Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas na queda de um ônibus de turismo que levava passageiros de Diadema até Capitólio, em Minas Gerais, e que caiu no vão de um viaduto na Rodovia Governador Adhemar de Barros, em Campinas, neste domingo, em Campinas. Cinco vítimas foram socorridas em estado grave.
A Polícia Rodoviária Estadual informou que a documentação do ônibus estava vencida há 17 dias. O proprietário do veículo, Gilmar Cosme, esteve no local após o acidente, admitiu a falha, e disse ainda que o tacógrafo do veículo não havia sido trocado pelo motorista.
O instrumento, utilizado em veículos, registra a distância e velocidade percorrida em relação ao tempo de uso. Sobre a documentação ele disse já ter regularizado tudo após o acidente.
O acidente aconteceu por volta de 3h de domingo, quando o motorista perdeu o controle do veículo, atingiu uma placa de sinalização e, em seguida, acabou caindo no vão do viaduto. O veículo estava indo para Capitólio.
O ônibus estava com lotação máxima, com 44 pessoas, além do motorista e um guia de turismo. O guia Everton Santos de Lima, conta o que se lembra do momento do acidente. Ele também fala sobre o socorro prestado às primeiras vítimas.
Cinco das vítimas ficaram gravemente feridas e foram levadas para o Hospital de Clínicas da Unicamp. As demais vítimas foram socorridas para o Hospital Padre Anchieta, em Campinas, para o Hospital Municipal de Jaguariúna e para a UPA da cidade.
A Prefeitura de Jaguariúna informou que 10 pacientes foram socorridos para o pronto socorro do hospital municipal do município, e que dois passam por cirurgia. Um deles é o motorista do ônibus, que teve fratura exposta. Seis vítimas tiveram alta e quatro aguardam exames ou reavaliação.
Outros 7 pacientes foram socorridos para a UPA de Jaguariúna. Três deles aguardam resultado de tomografia ou reavaliação.
O caso foi registrado em uma delegacia de Polícia Civil de Campinas, que vai abrir uma investigação para apurar as causas.
Em nota, a empresa de turismo responsável pela contratação do ônibus informou que presta assistência necessária às vítimas.
Em nota a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) disse que o ônibus não tinha autorização para transporte interestadual de passageiros.