A Polícia Federal de Campinas cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Paulínia na manhã desta quarta-feira, como parte da Operação Yang, comandada pela PF de Brasília.
O objetivo da investigação é apurar a atuação de uma quadrilha que lavou pelo menos R$ 300 milhões em crimes financeiros praticados na Coreia do Sul, Estados Unidos, Brasil e outros países
A apuração começou a partir de informações compartilhadas por agências norte-americanas, que apontavam que uma empresa constituída por brasileiros poderia ter causado lesão financeira a cerca de 60 mil vítimas, com promessa de lucros incompatíveis com investimentos disponíveis em mercado.
O grupo teria conseguido aproximadamente US$ 62 milhões com as fraudes.
Após a captação de investimentos das vítimas, os valores eram desviados por meio de aplicação em carteiras de criptomoedas e de depósitos realizados em contas vinculadas e controladas pelos criminosos.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, após a liquidação dos criptoativos em favor dos líderes da organização, os valores foram usados na compra de bens de alto padrão, veículos de luxo e, principalmente, na compra de imóveis, em especial em Brasília, Goiânia e Caldas Novas.
Ao todo são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e dois de prisão em sete Estados.