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PUC-Campinas mantém afastado professor que fez alusão ao estupro

Foto: Arquivo CBN

A PUC-Campinas concluiu a sindicância sobre o caso do professor da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas, Geraldo Gonçalves Júnior, que fez um comentário alusivo ao estupro em sala de aula. A universidade informou nesta quinta-feira (14) que o docente permanece afastado e a sindicância terminou “há cerca de uma semana.” Por enquanto, ele recebe os salários normalmente, porque o resultado foi enviado ao jurídico da instituição e ainda aguarda uma análise técnica. A sindicância é sigilosa.

A apuração durou quatro meses, e começou em maio deste ano, quando o professor afirmou, durante uma aula virtual, que “se o estupro é inevitável, relaxa e goza”. O vídeo foi gravado em aula virtual da disciplina de Administração Estratégica, e o comentário teria sido repetido pelo professor durante uma aula presencial em 12 de maio.

Na ocasião, a Associação Atlética da Faculdade (Faceca) manifestou repúdio contra a fala. Em comunicado oficial, o grupo afirmou que a frase gerou grande desconforto e revolta aos presentes. Em nota, o Centro Acadêmico de Relações Internacionais da PUC-Campinas também repudiou qualquer fala ou ação que contribua com a cultura do estupro.

Dias depois, além de afastar o docente, a universidade abriu uma sindicância para apurar os fatos e tomar as medidas cabíveis, e repudiou qualquer tipo de alusão ao estupro.

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