A reitoria da Unicamp e o sindicato que representa os funcionários técnico-administrativos realizaram nesta quarta-feira (13) a primeira reunião para tentar negociar um acordo desde que a categoria iniciou greve, em 28 de agosto.
Os trabalhadores são contrários à implantação de ponto eletrônico para monitorar presença na universidade e reivindicam uma série de medidas econômicas.
O encontro aconteceu às 11h, e durou cerca de 1 hora e meia. Participaram diretores e representantes do sindicato, da reitoria, além de diretores da universidade.
Segundo a direção do sindicato, ficou definido que será apresentado pela reitoria, na sexta-feira, dia 15, um cronograma de negociação, mas sem alterar os termos já assinados com o Ministério Público para a implantação do ponto eletrônico, como já foi determinado.
Uma assembleia que aconteceu logo após a reunião, aprovou a continuidade da greve.
Esta é a primeira greve de funcionários desde que Antonio José de Almeida Meirelles, o Tom Zé, assumiu a reitoria em abril de 2021.
O protesto anterior da categoria foi em junho de 2019 para reivindicar reajuste salarial. Já o ato mais longo na história da universidade durou 112 dias, em 2014.
A universidade estadual tem campi em Campinas, Limeira e Piracicaba. Atualmente, o quadro de servidores reúne aproximadamente 8 mil trabalhadores.
A decisão pela greve foi tomada pelos servidores na assembleia de 24 de agosto. A mobilização inclui área administrativa, saúde, Instituto de Geociência, além de funcionários dos dois colégios técnicos da Unicamp: Cotuca e Cotil, de acordo com o STU – Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp.
Os professores são representados por outra associação, a Adunicamp, e não aderiram ao movimento.