A prefeitura de Jundiaí confirmou a segunda morte por febre maculosa na cidade neste ano.
O paciente é um homem de 48 anos, que teve os primeiros sintomas da doença no dia 29 de setembro. A morte aconteceu em 3 de outubro, e foi confirmada nesta quarta-feira pelo Instituto Adolfo Lutz.
A prefeitura informou que o paciente não relatou ter circulado em área de mata ou ter percebido que foi picado por carrapato.
A cidade tem ainda um terceiro caso confirmado, de um é um homem de 42 anos, que contraiu a febre maculosa em Jundiaí no mês de junho. Ele passou por tratamento na época do contágio e evoluiu para a cura.
Em junho, o empresário e piloto Douglas Costa, de 42 anos, que morava em Jundiaí, morreu por causa da febre maculosa, após contrair a doença em uma festa num espaço de eventos na zona rural de Campinas.
A prefeitura informou que os técnicos da Vigilância em Saúde Ambiental identificaram as regiões de maior risco de picada de carrapato e que novas ações serão implementadas nos próximos dias nestes locais.
As Unidades de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente e Infraestrutura e Serviços Públicos vão adotar medidas adicionais aos manejos já existentes.
A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato-estrela contaminado com uma bactéria.
Entre os sintomas da doença estão febre, dor no corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas pelo corpo.
O período de incubação é de dois a 14 dias.
Quem tiver sintomas deve procurar atendimento médico imediatamente, principalmente em casos de ter acessado áreas de risco, como áreas de mata, independentemente de ter identificado carrapato ou picada no corpo, e informar ao médico que esteve nessas áreas.