A reunião é o primeiro passo para uma nova investida que busca resolver um problema antigo e que se arrasta dede 1974. Na época a prefeitura de Campinas deu autorização para que as indústrias se instalassem no recém-criado distrito industrial.
O espaço foi implantado numa área desapropriada de 4, 4 milhões de metros quadrados, que totalizam 4.800 lotes que não têm escritura de propriedade. Sem o documento, as indústrias que estão no distrito, embora regulares perante a prefeitura, não têm a matrícula dos imóveis. Uma situação que também impede a instalação de novas unidades, como explica o vereador Rodrigo da Farmadic (União Brasil) presidente da Comissão de Estudos.
É importante definir a área que vai passar pela regularização fundiária para que não faltem plantas contempladas. Uma das instituições fundamentais para isso é a Cohab (Companhia de Habitação Popular de Campinas) que propõe a utilização de uma lei mais ágil do que as medidas tomadas até o momento.
Marcelo Ferreira da Silva, gerente jurídico de regularização fundiária da Cohab, diz que o trabalho inicial é de identificação.
Trinta empresas estão instaladas no território, que possui titularidades diferentes distribuídas entre Emdec, Prefeitura e outros compradores originais (terceiros). Diretora da Edic, associação que representa os donos de indústrias do Distrito Industrial, Renata Andrade diz que é fundamental que a partir desta iniciativa o poder público tome medidas efetivas e menos burocráticas para a região.
O distrito industrial possui importância estratégica para o desenvolvimento econômico e social de campinas e do estado, por estar próximo ao aeroporto de Viracopos, ao entroncamento com a Bandeirantes e pela proximidade ao eixo do trem de cargas.