Falta de atenção aos sinais do corpo. Esse pode ser o motivo que fez com que o aposentado Clóvis José da Silva, de 46 anos, tivesse o primeiro AVC (Acidente vascular Cerebral), em 2019. Ele ainda teria mais um AVC em 2021. Clóvis conta que sempre sofreu de pressão alta, mas nunca se cuidou como deveria.
Na primeira vez em que teve o AVC, ele trabalhava como vigilante e se lembra muito bem daquele dia.
Já na segunda vez, o motivo foi não ter seguido o tratamento como prescrito pelos médicos. Atualmente aposentado Clóvis vive sob cuidados da irmã e carrega a sequela de ter apenas 30% da visão.
Para conscientizar a população sobre a importância da prevenção, a prefeitura de Campinas promove em parceria com a rede Mário Gatti a Semana de Prevenção do Acidente Vascular Cerebral. Em todo o país são cerca de 300 mil novos casos e 100 mil mortes por ano desta doença neurológica que se manifesta de duas formas, como explica o enfermeiro e responsável pela gestão do centro de Saúde São Cristóvão, Ricardo de Carvalho Araújo.
Os principais sintomas são o início súbito de dificuldade de fala com problemas para se expressar ou compreender as coisas. Também pode ocorrer desvio da rima labial (“boca torta”), perda de força ou da sensibilidade de um lado do corpo. Por isso é fundamental evitar os fatores de risco.
A prevenção também passa por prática regulares de exercícios físicos e uma dieta equilibrada. A prefeitura de Campinas conta com Grupos Integrativos que oferecem práticas de bem-estar como caminhada e acupuntura que são oferecidos em todos os centros de saúde.