A Câmara de Vereadores de Campinas aprovou na noite desta segunda-feira, em segunda votação, a proposta de reajuste do subsídio do prefeito, vice e secretários municipais a partir de 2025. O aumento será de 59%.
Com isso, o subsídio do prefeito, a partir da legislatura 2025-2028, passará de R$ 23.246,08, para R$ 37.082,36, um aumento de R$ 13,8 mil.
O vereador Paulo Haddad (Cidadania) justificou o aumento.
Já Paulo Gaspar (Novo) criticou o índice concedido, citando o valor, em comparação ao subsídio concedido ao governador de SP.
A questão é que, por tabela, o teto atual do funcionalismo público passe para R$ 37 mil, acompanhando o reajuste do subsídio do prefeito.
Diante do aumento, o presidente do Sindicato dos Médicos de Campinas, Moacir Perche, disse que a categoria vai lutar pelo reajuste também para os profissionais da área da saúde.
Contrário ao reajuste, o vereador do PSOL, Paulo Búfalo, ressaltou que o orçamento para os próximos anos pode ser prejudicado.
Já o vereador Filipe Marchesi (PSB) negou que isso vá ocorrer e afirmou que isso era preciso, para reter profissionais da saúde no município.
Em abril passado, a Câmara já havia aprovado reajuste de 76,7% para os vereadores para a Legislatura 2025-2028. O subsídio vai passar dos atuais R$ 10 mil para R$ 17,8 mil por mês.
Além disso, também foi aprovado o projeto de lei complementar que institui o pagamento do 13º e férias anuais remuneradas com acréscimo de 1/3 (um terço) sobre o valor do subsídio aos vereadores do município, também a partir de 2025.