O hábito de compras do consumidor tá sempre mudando. On-line, catálogo, lojas físicas. Em grande ou pequena quantidade. Os comerciantes sabem que precisam se adaptar. E ao lado dos mercados de bairro, os atacarejos são o destaque do momento no setor varejista. Campinas conta com sete redes diferentes em atuação no momento. A mais recente abriu as portas nesta sexta-feira.
O diretor da empresa, Everton Muffato, diz que o grupo investiu mais de R$ 30 milhões na reconfiguração da loja e devem ser gerados 350 empregos diretos. Além disso, ele pontua que o setor de atacarejo já representa 60% das ações atualmente.
De acordo com dados de uma consultoria focada em inteligência de mercado, no 1º e 2º trimestre de 2023 houve um aumento de 5,2% no tíquete médio e de 3,8% na média de itens comprados. Os atacarejos são os maiores impulsionadores dessa tendência com uma média de 29,3 itens por compra, um aumento de 13,1 itens em relação ao mesmo período de 2022.
João Galassi, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), diz que o atacado hoje substitui o conceito antigo do hipermercado e que esse crescimento faz parte das novidades do varejo para atender o cliente.
Levantamento feito pela mesma consultoria mostra que os atacarejos já ultrapassaram os hipermercados em grau de importância no varejo alimentar. O modelo novo tem 46% de relevância contra 44% do antigo. Bom para os clientes que têm mais opções para tentar economizar.
A dona de casa Léo Santana conta que prefere os atacarejos por causa do preço menor em alguns itens.
A também dona de casa Maura Ramos também compra nos atacarejos e tem os dias preferidos pra economizar mais.
O valor médio de gastos do brasileiro nos atacarejos nos dois primeiros trimestres deste ano foi de R$ 188,68; incremento de R$82,98 em comparação ao 2º trimestre do ano passado.
