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Lojas na 13 de maio são alvos de operação contra sonegação de R$ 2,5 bilhões em impostos

Foto: Sefaz/divulgação

Uma operação conjunta envolvendo policiais civis, promotores de Justiça e auditores fiscais da Fazenda de SP e da Receita Federal foi deflagrada, nesta quarta-feira, com o objetivo de desarticular fraudes fiscais, avaliadas em mais de R$ 2,5 bilhões, cometidas por grupo econômico atuante no comércio de vestuário que tem mais de 200 lojas próprias espalhadas pelo país.  

O Coordenador adjunto da área de administração tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo, Paulo Pacello comentou que, é esperada, além da recuperação de créditos tributários estaduais e federais, a volta de R$ 3 bilhões aos cofres públicos e da regularização fiscal. 

A operação desta quarta-feira, teve como objetivo buscar elementos para aprofundar as investigações 

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em São Paulo, Jundiaí, Guarulhos, Santo André, Campinas e Colatina (ES).  

Em Campinas, buscas foram feitas em duas lojas no calçadão da Rua 13 de Maio, principal rua do comércio popular da cidade.  

Em um dos endereços, os agentes arrombaram as portas para acessar a loja. E no segundo endereço, também um comércio, policiais apreenderam dinheiro que estava em um cofre. Os valores apreendidos não foram informados. 

As investigações do comitê começaram no ano passado. O grupo empresarial sonegava os impostos com operações simuladas, envolvendo possíveis laranjas e offshores. Tudo tinha o objetivo de ‘proteger’ o patrimônio real, muito maior que o divulgado.  

A dívida bilionária é sobre a evasão do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços)  inscritos e ainda não inscritos em dívida ativa.  

Além disso, o grupo tem outra dívida junto à União de mais de R$ 600 milhões. 

O subprocurador geral adjunto da área tributária da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, Thiago Oliveira de Matos comentou que as instituições estão atentas quanto aos esquemas de fraudes 

A Receita Federal informou ainda que o grupo econômico já foi alvo de autos de infração anteriores e vem sofisticando o comportamento fraudulento. 

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