O governo de São Paulo marcou para o dia 6 de fevereiro a primeira audiência pública para discutir o projeto do Trem Intercidades, que vai ligar a cidade à capital paulista.
O encontro vai acontecer no Teatro Bento Quirino, e vai marcar a primeira das audiências para falar sobre o trem.
A principal discussão será sobre o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente, exigido no licenciamento de empreendimentos que possam causar grandes impactos ambientais.
O Consema é o órgão responsável pelas audiências, que também vão avaliar o projeto que prevê a ‘divisão’ do transporte de cargas que deve ser feito por outro ramal ferroviário, que será construído entre Campinas e o bairro da Água Branca, em São Paulo.
Assim, a linha existente fica exclusiva para passageiros, para a utilização das linhas que vão vir para Campinas e Jundiaí.
Enquanto isso, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) já encaminhou para a Cetesb o pedido de licença ambiental prévia para os projetos do TIC e de separação das linhas.
O prazo é de no máximo cinco anos, tempo considerado necessário para a elaboração do projeto básico do empreendimento.
As obras estão programadas para começar no segundo semestre de 2025, entrando em operação em duas etapas.
O edital de licitação do TIC estabelece três tarifas máximas a serem cobradas dos passageiros.
O serviço expresso de São Paulo a Campinas custará até R$ 64; o trem entre Campinas e Jundiaí, R$ 28,10.