A análise feita pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, a Cetesb, aponta que não houve lançamento de efluentes que pudesse provocar a mortandade de peixes registrada no começo da manhã desta terça-feira.
Por isso, segundo o órgão, é possível avaliar que a baixa vazão do Rio Piracicaba, associada às altas temperaturas e concentração de poluentes na água, pode ter ocasionado o surgimento de algas, causando um déficit de oxigênio dissolvido, elemento essencial para a vida aquática, causando a morte de peixes.
Durante a vistoria, foram coletadas amostras e obtido um perfil de oxigênio, pH e temperatura. Com esses dados, segundo a Cetesb, foi possível confirmar que não houve despejo de qualquer produto tóxico no Rio.
Amostras também foram encaminhadas para o laboratório da Cetesb em São Paulo para análises mais técnicas.
Milhares de peixes apareceram mortos em um trecho longo do Rio, da Avenida Cruzeiro do Sul até o distrito de Artemis. No fim de semana, a água esverdeada já indicava a presença de algas.