Dezenas de peixes mortos foram localizados na manhã desta terça-feira no Rio Piracicaba. O ponto com maior concentração está próximo da Avenida Cruzeiro do Sul, seguindo por um longo trecho do rio.
A última mortandade registrada no Rio Piracicaba foi em 2022.
Segundo a Cetesb, técnicos constataram que os peixes já chegaram mortos em Piracicaba e apontam que uma das causas poderia ser a proliferação excessiva de algas, que provoca a queda do nível de oxigênio dissolvido na água.
No fim de semana, a água esverdeada chamou a atenção de quem passava pelo Rio.
Segundo o professor Plínio Barbosa de Camargo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a tonalidade pode ocorrer por conta da presença de algas. A Esalq monitora a qualidade da água do rio e coletou uma amostra, que mostrou que o rio estava com os valores de pH, condutividade elétrica e oxigenação dentro do padrão.
O professor, porém, fez um alerta de que, quando as algas morrem, criam muita matéria orgânica e podem prejudicar o rio, como tirar o oxigênio e causar a mortandade de peixes. A Cetesb também apura se isso tem relação com a mortandade registrada nesta terça-feira.
A agência ambiental segue monitorando as águas do rio, em diversos trechos, com o objetivo de avaliar melhor a sua qualidade e características físico-químicas, buscando maior embasamento sobre as possíveis causas da mortandade.