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Uma semana após feminicídios, ainda não há pistas dos suspeitos

Foto: Reprodução/EPTV

Uma semana após os assassinatos de Janaina Aparecida Meneghine Pires, em Campinas, e de Vanessa Rocha Teixeira, em Holambra, a Polícia Civil segue à procura dos suspeitos. Os dois casos são investigados como feminicídios, e foram os primeiros registros de 2024 na região – desde 2015, quando a tipificação foi incluída no Código Penal, são 111 vítimas.

Janaina, de 29 anos, foi morta a tiros pelo companheiro em um posto de combustíveis na Avenida Ruy Rodriguez, em Campinas, na noite do último domingo. Ela trabalhava como manicure e deixou um filho de sete anos.

O relacionamento da mulher e do suspeito tinha 15 anos, de acordo com publicações no perfil da vítima em redes sociais. Sergio Luiz Pires Junior, de 36 anos, foi indiciado como autor no boletim de ocorrência e permanece como foragido.

No caso de Holambra, o corpo de Vanessa, de 31 anos, foi encontrado na noite de domingo sem roupas e com hematomas na casa do namorado.

A SSP informou que a delegacia da cidade instaurou inquérito na segunda para apurar o crime de feminicídio, e o homem, de 59 anos, é investigado. O crime foi o primeiro registro de feminicídio na cidade de 15 mil habitantes.

Um levantamento a partir de dados da Secretaria de Segurança Pública mostra 105 ocorrências tipificadas como feminicídio desde março de 2015 na região de Campinas. A estatística criminal considera dados até novembro de 2023.

Outros seis casos ocorreram entre dezembro de 2023 (4) e janeiro de 2024 (2), e ainda serão contabilizados nas estatísticas oficiais.

Campinas, maior cidade da região, é a que reúne também o maior número de vítimas de feminicídio: 58.

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