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Justiça manda suspeitos de estelionato em Americana voltarem para cadeia

Foto: DIG

A Justiça de Americana revogou a liberdade provisória do trio suspeito de aplicar golpes clientes de uma imobiliária no bairro Jardim Girassol.

Os homens haviam sido presos em flagrante, suspeitos de estelionato e associação criminosa, no início do mês.

A liberdade provisória foi concedida em 15 de fevereiro.

Dois dos suspeitos, de 24 e 43 anos, auxiliares administrativos da imobiliária, já foram presos. Um deles se apresentou à Polícia Civil e o outro foi preso em casa, em Santa Bárbara d’Oeste.

Já o principal alvo da investigação, o empresário Rogério Luis Stoque, de 42 anos, não foi preso até o momento.

Um quarto suspeito, também funcionário da imobiliária, foi identificado durante as investigações, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta semana e foi detido.

Em nota, o advogado de defesa Demétrio Orfali Filho afirma que o empresário não cometeu crime de estelionato, mas que houve uma má administração financeira da empresa que “acarretou no não cumprimento de obrigações contraídas com os clientes, através de contratos ou distratos não cumpridos”.

Ainda de acordo com a defesa, o empresário atua no ramo imobiliário há cerca de vinte anos com duas empresas, sendo uma delas a Brasil Imobiliária, alvo das investigações.

Em relação às suspeitas de golpe, a nota afirma que “se tratam de um ilícito civil e não crime, pois não estão presentes os requisitos que caracterizam o estelionato”.

A advogada responsável pela defesa de um dos auxiliares suspeitos de integrar o esquema informou que vai entrar com um novo pedido de liberdade provisória.

A reportagem não conseguiu contatar a defesa dos outros dois funcionários investigados.

Relembrando o caso, o trio foi preso em 5 de fevereiro após a denúncia de um cliente que suspeitou que a empresa estava anunciando a venda de imóvel sem o conhecimento do proprietário.

De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o cliente que fez a denúncia procurou a polícia após suspeitar da postura do vendedor durante as negociações.

O cliente daria um carro como parte do pagamento e, diante da suspeita, decidiu procurar o proprietário do imóvel por meio do registro em cartório.

Ao ser contatado, o verdadeiro dono do imóvel disse não saber nada sobre a transação e que o valor repassado ao homem estava bem abaixo das pretensões deles.

O dono da imobiliária e dois funcionários foram presos em flagrante. Segundo a Polícia Civil, eles já tinham passagens anteriores pelo mesmo crime.

Um dos homens também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de calibre restrito.

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