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Polícia Federal prende em Vinhedo suspeitos de venderem dados do presidente do STF

Divulgação

Pai e filho foram presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira durante a Operação I-Fraude, que investiga a invasão de sistemas federais e o vazamento de dados de autoridades e pessoas públicas.

Os dois foram encontrados na casa deles em Vinhedo, na região metropolitana de Campinas. Policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão no local. 

A dupla teve a prisão confirmada pela Justiça Federal de Campinas durante audiência de custódia.

Segundo apuração da GloboNews, entre as autoridades que tiveram os dados pessoais vendidos em uma rede social, está o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a PF, a quadrilha hackeava sistemas federais, roubava os dados e depois vendia por meio de redes sociais. 

Membros de facções criminosas e integrantes das forças de segurança, como policiais, estavam entre os ‘clientes’ da organização criminosa.

A avaliação é de que a quadrilha tenha faturado, ao menos, R$ 10 milhões com o esquema criminoso entre 2010 e 2024. De acordo com a PF, foi determinado o bloqueio de cerca de R$ 4 milhões das contas dos investigados.

As suspeitas surgiram depois da identificação de uma invasão de banco de dados de sistemas federais. Informações pessoais de milhares de pessoas, incluindo inúmeras autoridades e pessoas publicamente conhecidas, depois ficavam disponíveis para consulta em um painel.

O painel de consulta era oferecido, principalmente, através de plataformas de redes sociais. Existiam diversos “planos” de mensalidades, de acordo com o número de consultas realizadas. Tal painel contava com aproximadamente dez mil “assinantes” com uma média de dez milhões de consultas mensais.

No caso de integrantes de forças de segurança, os criminosos ofereciam o serviço de forma gratuita, só que o servidor precisava enviar, para comprovação de identidade, foto da carteira funcional.

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