Os 11 centros de saúde de Campinas abertos no fim de semana para ampliar a assistência aos pacientes com sintomas de dengue receberam 1.195 pessoas, segundo balanço divulgado pela Secretaria de Saúde. O número considera casos novos e retornos. Foram 1.071 pacientes atendidos no sábado e 124 no domingo. As 11 unidades básicas funcionaram em esquema especial, das 7h às 17h.
A diretora de Saúde, Monica Nunes, avalia que a iniciativa direcionou os pacientes às unidades básicas de saúde, o que ajuda a reduzir a demanda por atendimentos na Rede Mário Gatti.
Já o diretor técnico do Hospital Mário Gatti, Carlos Arca, afirma que o alívio nos prontos-socorros e nas UPAs de Campinas deve agilizar o atendimento aos pacientes com quadros de urgência e emergência.
Os centros de saúde que mais receberam pacientes no fim de semana foram Jardim Aeroporto, Jardim Aurélia e Santo Antônio. Para viabilizar o funcionamento ampliado das unidades, a Saúde informou que fará pagamento de horas extras aos profissionais. Essa é uma das medidas previstas no decreto para situação de emergência por conta da epidemia de dengue.
No sábado, nove das 12 unidades que já funcionavam neste dia tiveram horário ampliado até 17h para receber pacientes. A partir das 13h, a assistência foi direcionada para as pessoas com sintomas de dengue. As nove unidades com esquema especial são: Florence, Valença, Ipê, Aeroporto, Capivari, Santo Antônio, União de Bairros, Aurélia e São Quirino.
A Saúde ainda reforçou o esquema de assistência com funcionamento excepcional do CS Campo Belo, também das 7h às 17h, para receber pacientes com suspeita de dengue. Durante o sábado, o Laboratório Municipal também funcionou para receber amostras de exames e, com isso, facilitar o direcionamento de ações por equipes de saúde.
No domingo, o CS São Bernardo abriu no mesmo horário para receber pacientes com sintomas de dengue. Neste caso, os exames foram analisados pela Rede Mário Gatti.
Campinas está em epidemia e decretou situação de emergência em 7 de março. De 1º de janeiro até 25 de março, foram registrados quase 28 mil casos e quatro mortes.