Campinas tem taxa de desistência do tratamento de tuberculose 3 vezes maior do que a média nacional. A interrupção do tratamento pode dificultar o processo de cura do paciente.
O A tuberculose é uma doença que no passado já colocou medo em muita gente, foi retratada na literatura e em novelas como causa dos personagens. Hoje ela tem tratamento disponibilizado totalmente de graça pelo SUS. O problema é que muita gente interrompe o tratamento que deve durar rigorosamente seis meses. Essa conduta pode dificultar os cuidados e o doente pode acabar morrendo.
Em Campinas o índice de pacientes que abandonaram o tratamento contra a tuberculose no ano passado foi três vezes maior do que o esperado, de acordo com a Secretaria de Saúde. A taxa esperada pelas autoridades nacionais de saúde é de 5% e a cidade registrou 14% de abandono.
O pneumologista do Vera Cruz Hospital, Ronaldo Macedo, explica que nos primeiros meses os sintomas como a tosse frequente tendem a melhorar significativamente e o paciente acha que já está curado.
De acordo com os dados da Secretaria de Saúde os homens são os que mais abandonam o tratamento: 76%. No ano passado, 432 pessoas foram diagnosticadas com a doença na cidade. Outras 16 não resistiram às complicações e acabaram morrendo. Todas tinha alcoolismo e conviviam com outras comorbidades.
A tuberculose é uma doença que afeta principalmente os pulmões. O tratamento deve ser feito durante seis meses com quatro antibióticos distribuídos pelo SUS. Quando uma pessoa deixa de tomá-los pode ficar resistente ao tratamento
Além disso quem não faz o tratamento direito pode ter sequelas.
Os sintomas da Tuberculose são febre no período da tarde, sudorese à noite, tosse por três semanas ou mais e emagrecimento.
