Justiça dá liberdade para homem suspeito de roubar dados de autoridades públicas

Divulgação

A Justiça Federal de Brasília deu liberdade provisória a um dos investigados na Operação I-Fraude, que apura a invasão de sistemas federais e vazamento de dados de autoridades e pessoas públicas, incluindo o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Luiz Antônio Palmeira havia sido preso pela Polícia Federal com o filho no dia 1º de fevereiro em Vinhedo e, desde então, estava no Centro de Detenção Provisória de Hortolândia.

Na decisão que determinou a soltura, a Justiça entendeu que o investigado possui residência fixa, trabalho lícito e não teria mais condições de atrapalhar as investigações.

Com a liberdade, o suspeito, no entanto, fica proibido de sair de Vinhedo e vai ter que se apresentar mensalmente à Vara Federal de Campinas.

Segundo apuração da GloboNews, entre as autoridades que tiveram os dados pessoais vendidos em uma rede social.

De acordo com a PF, a quadrilha hackeava sistemas federais, roubava os dados e depois vendia por meio de redes sociais. Membros de facções criminosas e integrantes das forças de segurança, como policiais, estavam entre os ‘clientes’ da organização criminosa.

A suspeita é que eles tenham faturado, ao menos, R$ 10 milhões com o esquema criminoso entre 2020 e 2024.

O advogado de defesa do homem preso em Vinhedo, Leandro de Lima Oliveira, disse que deve pedir também a liberdade provisória de outro investigado, filho de Luiz Antônio Palmeira. Ele considera que a decisão “reforça o princípio da presunção da inocência”.

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