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Calorão aumenta em até 30% movimento em sorveterias de Campinas

Guilherme Leal/CBN Campinas

Mais do que uma sobremesa o sorvete tem um lugar importante na memória afetiva de muita gente e hoje movimenta a economia de um setor que não para de crescer. Um congresso realizado em Campinas apresentou tendências e os participantes atestam que esse calorão tem deixado os comerciantes bem felizes.

A região de Campinas mais uma vez está sob influência de uma onda de calor. O que pode ser ruim pra alguns é excelente para quem trabalha no setor de sorvetes. Antes, o final do mês de abril e começo de maio era considerado um período de baixa nas vendas, mas isso mudou neste ano.

Dono de uma rede de sorveterias em Campinas e Valinhos, Fernando Silveira diz que o calorão aumentou em média 30% o movimento das lojas.

O empresário participou do Congresso Latino-Americano de Sorvetes-Helados que aconteceu na sede do Instituto Tecnológico de Alimentos, em Campinas. A ideia é ajudar os empreendedores a aproveitarem o bom momento. Presidente da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), Eduardo Weisber diz que o clima realmente favoreceu esse crescimento.

Segundo a associação o setor movimenta cerca de R$14 bilhões por ano no Brasil e tem cerca de 11 mil empresas ligadas a produção e comercialização. Produção que hoje tem muita tecnologia em seu processo.

Representante de uma empresa multinacional com atuação no Brasil, Bruno Fornasaro diz que o calor intenso faz com que os comerciantes de restaurantes e lanchonetes também queiram vender sorvete. Isso gera um efeito cascata e movimenta a economia.

Pra quem trabalha com o sorvete artesanal o período também é bom. O público costuma ser exigente e prezar pela qualidade dos ingredientes como explica Flávio Augusto Alves dono de uma sorveteria da cidade de Itápolis, conhecida como a capital nacional do sorvete.

Ainda conforme a ABIS, a região do país que mais consome sorvete a é Sudeste com 52%, depois aparece o Nordeste com 19%, seguida do Sul com 15%, Centro-Oeste 9% e o Norte com 5%. O consumo médio per capita no Brasil é gira em torno de 5 litros por ano.

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