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Campinas reforça orientações a pacientes com dengue para evitar casos graves

Foto: Prefeitura de Campinas

Campinas segue enfrentando uma situação complicada em relação aos casos de dengue, que continuam a impactar no atendimento nas unidades de saúde, conforme relata a Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Andrea Von Zuben. “A gente está com um número ainda muito grande de casos, tanto na rede pública, quanto na rede privada, uma lotação grande, e é preciso que os profissionais de saúde cuidem para fazer uma hidratação muito vigorosa e adequada, com prescrição.”

Uma situação em que a Secretaria da Saúde está focando é no melhor preparo dos profissionais de saúde para atenderem os pacientes com dengue. A hidratação é recomendadada aos pacientes, mas muitos não conseguem se hidratar adequadamente por se sentirem debilitadas pela dengue, e outras, segundo Andrea, não recebem a orientação correta quanto ao volume de líquido a ser ingerido. “O que a gente nota? Muitas vezes o médico fala, a suspeita é dengue, beba mais água, mas não diz esse volume (de água), e a hidratação na dengue, ela salva vidas, e não fazendo, ele é um candidato a voltar para fazer a hidratação na veia, porque a gente não pode deixar essa pessoa sem a hidratação correta”. Ela afirma a pasta está trabalhando para conscientizar os profissionais de saúde quanto a uma prescrição correta sobre a hidratação, levando em conta variáveis como o peso e a altura de cada paciente.

Segundo a Diretora do Devisa, o combate à dengue acontece em duas partes: Controle do vetor, para diminuir a quantidade de mosquitos, e as intervenções de saúde, como tratamento e vacina. Sobre a situação atual da dengue em Campinas, ela afirma que a cidade está em um platô, ou seja, uma estabilidade no ritmo de registro de novos casos, e acredita que a queda nesse ritmo ainda leve alguns meses.

Em relação à cidade atingir 100 mil casos, como chegou a cogitar o prefeito Dário Saadi, Andrea não descartou, mas acredita que Campinas feche o ano com um número entre 75 mil e 90 mil casos, o que já seria disparado a pior epidemia da história. “Eu acredito que a gente entrou em platô no começo de abril, a gente não está em desaceleração ainda, começa a cair, mas ainda com o número de casos altos a partir da semana que vem. A epidemia cresce na mesma velocidade que ela decresce, eu acredito que essa queda grande só venha acontecer em junho, e em abril e maio a gente ainda vai ter um número de casos grandes.” Atualmente vivemos o segundo pior ano em número de casos de dengue em Campinas, ficando atrás somente dos 65 mil casos registrados em 2015.

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