Criminosos renderam o motorista de um caminhão e roubaram uma carga de armamentos na rodovia Dom Gabriel Paulino Couto, em Itupeva, na manhã deste domingo (7). Segundo a Polícia Militar Rodoviária, os suspeitos estavam em dois veículos e duas motocicletas. Eles renderam o motorista no km 75.
Em seguida, os ladrões roubaram a carga e fugiram pela rodovia. O motorista do caminhão não ficou ferido. Até o momento ninguém foi preso e o caso segue sendo investigado. O destino era a cidade de Goiânia (GO).
Outro caso – na noite de sexta-feira (5), três caminhoneiros foram libertados de um cativeiro, em Sumaré. Eles foram mantidos reféns por criminosos que integram uma quadrilha especializada em roubo de caminhões e cargas.
Os motoristas foram sequestrados em ocasiões separadas. Uma das vítimas é um idoso de 63 anos do Paraná, e sequestrado em Santo Antônio de Posse. Ele foi ameaçado pelos criminosos, que chegaram até mandar um vídeo para a família exigindo um resgate de R$20 mil. Pelo menos R$10 mil foram enviados à quadrilha. Duas mulheres que faziam parte do grupo foram presas.
Apesar da região de Campinas ser visada para os crimes de roubo e furto de veículos pesados, a Secretaria de Segurança Pública do Estado indica redução destas ocorrências entre os anos de 2023 e 2022.
Uma análise da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado chama a atenção para o alto índice de ocorrências na área de Jundiaí, conhecida pela infraestrutura de transportes e, em Campinas, pelo polo econômico importante do estado. Quando se avalia os furtos e roubos de cargas, Campinas também se destaca entre as cidades com mais casos no Estado. Os dois municípios só perdem para São Paulo e Guarulhos.
Erivaldo Vieira, coordenador Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da Fundação responsável pela pesquisa, explica o motivo dos crimes nestas regiões
Outras cidades da região ocupam o ranking das 20 com mais furtos e roubos de veículos pesados: Sumaré, Atibaia, Paulínia, Hortolândia, Limeira, Itatiba e Americana.
Ainda segundo a pesquisa, as rodovias da região não aparecem na lista das mais violentas para a prática desses crimes.
