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Diagnóstico de dengue pode adiar até 6 meses doações de sangue; Hemocentro registra queda

A epidemia de dengue, em Campinas, está refletindo no estoque do Hemocentro da Unicamp. A queda de doadores de sangue é de 22%, e de plaquetas, 30%. A unidade é referência para 88 cidades, atendendo 40 hospitais públicos.
Foto: Reprodução/EPTV

A epidemia de dengue, em Campinas, está refletindo no estoque do Hemocentro da Unicamp. A queda de doadores de sangue é de 22%, e de plaquetas, 30%. A unidade é referência para 88 cidades, atendendo 40 hospitais públicos.

Eduardo Baungartner, analista executivo do Hemocentro, explica que uma das razões é o período indicado para doações após o diagnóstico de dengue. Pessoas que tiveram a doença comum devem aguardar 30 dias e, de forma grave, 180 dias após a recuperação.

Uma nota técnica conjunta do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orienta sobre prazos e cuidados na doação de sangue de pessoas que tiveram contato com o vírus da dengue. Uma vez que uma pessoa que recebe sangue contaminado tem 38% de chance de ser infectada e desenvolver a doença.

Para os postos de doações, os tipos sanguíneos A e O são os que mais ajudam o banco, porém, todos também são importantes.

As doações podem ser feitas no Hemocentro da Unicamp e também no Hospital Mário Gatti, de segunda a sábado, das 7h30 às 15h, inclusive em feriados.

Os doadores precisam ter entre 18 e 69 anos, pesar mais de 50kg, e ter boas condições de saúde. É preciso apresentar documento de identificação com foto e comprovante de endereço.

Menores de 18 podem doar apenas com autorização do responsável.

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