O policial militar Wilson Alves de Menezes, de 47 anos, suspeito de matar Marizete Fernandes do Nascimento, de 60 anos, a facadas em uma chácara em Limeira, na noite desta segunda-feira, teve a prisão convertida em preventiva pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, nesta terça-feira, após audiência de custódia.
Com isso, ele deve permanecer preso durante as investigações e deve ser encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.
A filha da mulher, de 38 anos, também acabou atingida pelas facadas desferidas pelo homem e foi socorrida pelo Samu até a Santa Casa de Limeira, onde segue internada, mas sem risco de morte.
De acordo com informações da Polícia Civil, o PM já tinha desavenças com a vítima, dona do imóvel que ele alugava, e com vizinhos há algum tempo.
O caso ocorreu na Estrada da Balsa, área rural da cidade. A Polícia Militar informou que o PM trabalha no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), em Campinas, onde realizava serviços administrativos, e que estava de folga.
Eles teriam discutido por problemas relacionados à chácara alugada.
Em certo momento, após elas entrarem no terreno da casa, houve uma discussão, ele teria sido atingido no braço por uma enxada. Nisso, ele pegou uma faca e atingiu as duas mulheres.
De acordo a Polícia Militar, Menezes não tinha armas dentro do imóvel e está afastado de atividades nas ruas. A Polícia Civil informou que ele tem problemas relacionados à depressão.