Foi sepultado nesta segunda-feira (27), em Campinas, o corpo do astrônomo Júlio Lobo. Ele morreu neste domingo (26), aos 64 anos, por embolia pulmonar. A cerimônia de despedida aconteceu no Cemitério da Saudade.
De acordo com a família, Júlio Lobo convivia com problema cardíaco, mas a doença estava controlada. No domingo, sentiu falta de ar e foi levado ao hospital. No início da noite, a morte foi confirmada.
O filho, Pedro Lobo, falou sobre o pai.
O diretor de cultura, Gabriel Rapassi, também estava presente na cerimônia e lamentou a morte do astrônomo.
Júlio Lobo atuou por 47 anos no Observatório Municipal de Campinas.
Lobo era uma referência na metrópole para falar de astronomia e observação de corpos celestes, e ajudou a consolidar o Observatório Municipal Jean Nicolini, o primeiro do Brasil, como um dos principais do setor no país. Ele atuava no Observatório Municipal de Campinas desde os 17 anos, quando começou como estagiário em 1977, ano de inauguração do espaço.
Júlio deixa a esposa e três filhos.
