TJ manda Unicamp matricular candidato autodeclarado pardo; entenda

Foto: Antonio Scarpinetti/Unicamp

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que um candidato autodeclarado pardo aprovado pelo sistema de cotas étnico-raciais, mas reprovado após entrevista com a banca avaliadora da Unicamp seja matriculado na instituição.

Na decisão, o relator do caso, desembargador Rubens Rihl, disse que a recusa em validar a autodeclaração foi mal fundamentada, já que o candidato deve saber os motivos pelos quais ele não foi considerado pardo.

O desembargador afirmou, ainda, que o conjunto de traços do estudante é muito parecido com o da irmã, que foi aprovada após uma entrevista presencial com a mesma banca.

Além disso, a autodeclaração do candidato foi reafirmada por laudo médico.

Em nota, a Procuradoria Geral da Unicamp disse ter sido intimada da decisão nesta terça-feira e que vai avaliar o recurso cabível.

Também reafirmou o “compromisso com reduzir as controvérsias relacionadas a esse tema, o que já vem se refletindo nas decisões judiciais recentes”.

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