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Justiça decide que pastor pego em flagrante com material de pedofilia segue preso

Foto: Polícia Federal

A Justiça decidiu que o pastor evangélico Agnaldo Roberto Betti, preso em flagrante em Valinhos com dezenas de arquivos de pornografia infantil, vai continuar preso. Ele passou por audiência de custódia e vai ficar detido por, ao menos, 90 dias.

O pastor foi surpreendido pelas equipes da Polícia Militar em casa, no momento em que acessava os conteúdos por meio de um aplicativo. Ele tentou deletar arquivos, mas não conseguiu.

De acordo com a Polícia Federal, ele já havia sido indiciado neste ano pelo mesmo delito, mas “continuou a adquirir e compartilhar diversos vídeos e imagens de conteúdo de violência sexual infantojuvenil”.

Com 457 mil seguidores nas redes sociais, o pastor pregava sobre castidade e “influências mundanas” em vídeos compartilhados no canal de lições bíblicas que administrava.

Apenas no canal do YouTube, o líder religioso soma 417 mil inscritos e 33 milhões de visualizações. Entre os temas abordados nas gravações estão a importância da fidelidade, caminhos para abandonar o pecado e relacionamentos familiares.

Segundo a igreja, o pastor foi suspenso do quadro de membros e do cargo até que se “apure devidamente os fatos”, e dizia que ele não atuava mais no ministério, tendo optado por seguir pregando por conta própria na internet. A defesa dele não foi localizada para comentar o caso.

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