Uma questão burocrática impediu que o super radar meteorológico anunciado pelo governo do Estado chegasse em Campinas nesta sexta-feira.
O anúncio da chegada do equipamento, que será instalado na Unicamp e administrado pelo Cepagri, foi feito pelo coordenador da Defesa Civil Estadual, Henguel Ricardo Pereira, durante entrevista ao CBN Campinas na última quarta-feira.
Em contato com a reportagem, Ana Ávila, pesquisadora do Cepagri, informou que um processo burocrático extremamente detalhado dos Estados Unidos não permitiu que o voo trazendo o radar tenha acontecido.
Ainda não há um prazo para que o medidor, que tem capacidade de prever até microexplosões, chegue ao Brasil. O desembarque vai acontecer no Aeroporto de Viracopos.
Quando isso acontecer, a instalação será em frente ao Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, sobre uma torre de dez metros e testado, por aproximadamente 30 dias, pelas equipes do Cepagri. A ideia é calibrar os medidores e verificar se há eventualmente algum problema ou algo que precise ser revisto.
Mesmo com este atraso, a previsão é que o novo radar esteja funcionando em dezembro.
A licitação foi de R$ 4,4 milhões, homologada no fim de junho de 2023. A fabricação foi de responsabilidade de uma empresa norte-americana, mas a licitação foi vencida por uma companhia brasileira especializada nas áreas de consultoria e serviços de representação na área.
Atualmente, as previsões do tempo são realizadas a partir de modelos numéricos para dias. Já os radares oferecem dados imediatos sobre horas seguintes.