O CyberGaeco, braço do Ministério Público que apura crimes virtuais, conseguiu autorização da Justiça para derrubar 34 perfis de plataformas de redes sociais que usavam nomes de familiares ou de vítimas do acidente com o avião da Voepass, em Vinhedo, que matou 62 pessoas em 9 de agosto.
A autorização veio depois que o X e o TikTok se recusaram a remover os conteúdos. Foram 19 perfis do antigo Twitter derrubados e sete da plataforma de vídeos curtos. Outros sete perfis no Instagram e um do Telegram foram derrubados pelas próprias empresas após notificação do CyberGaeco. Eventual descumprimento da decisão judicial resultaria em multa diária de R$ 100 mil.
Os perfis se passavam por familiares das vítimas do acidente aéreo, pedindo dinheiro para custear velórios, sepultamentos e até inventando situações financeiras adversas.
Desde o dia do acidente, o Ministério Público conseguiu congelar 59 perfis que aplicavam golpes
Agora, o MP e o Ministério da Justiça, por meio dos órgãos especializados em combate a crimes cibernéticos, vão identificar os responsáveis por esses perfis para responsabilização criminal.
