O Ministério Público de Contas pediu ao Tribunal de Contas da União a abertura de uma investigação sobre possíveis irregularidades na divulgação de informações por parte da Agência Nacional de Aviação Civil.
A denúncia é de que a agência mudou o status de documentos de uma auditoria da Voepass poucas horas depois do acidente que matou 62 pessoas na última sexta-feira, quando um avião da empresa caiu em Vinhedo
O procurador do MP de Contas, Lucas Furtado, pede que o TCU se manifeste sobre as possíveis condutas “atentatórias à transparência e à moralidade administrativa” nos procedimentos que eram públicos e foram tornados restritos.
Lucas Furtado pede inclusive uma liminar para que o TCU determina a ANAC a suspensão do acesso restrito nessa auditoria.
Sob a justificativa de contingenciamento da rota, a Voepass anunciou o cancelamento de voos até Fernando de Noronha pelo menos até o fim de agosto.
A empresa manteve aberto apenas o voo Recife-Noronha, cancelando saídas de Fortaleza e Natal para o arquipélago até o final do mês.
Embora a empresa apresente a justificativa de contingenciamento, um funcionário da companhia fez uma denúncia de que o modelo utilizado nessas rotas apresentou problemas de manutenção.