A equipe de investigação da DIG de Campinas encontrou um ponto ilegal de exploração de madeira na zona rural da cidade.
A descoberta aconteceu quando os policiais viram um local que aparentava ser uma madeireira, devido à grande quantidade de madeira bruta e cortada ali armazenada.
Durante a inspeção, um homem se identificou como proprietário e responsável pelo estabelecimento. Quando solicitado a apresentar a documentação necessária para o funcionamento da madeireira e a origem das madeiras, ele admitiu possuir apenas o registro de uma empresa de compra e venda de madeiras, mas não a autorização legal para o corte de árvores. Além disso, ele não tinha em mãos a documentação comprobatória da legalidade das madeiras estocadas.
O homem afirmou que a madeira era exclusivamente de árvores exóticas, que tem exploração permitida por lei. No entanto, uma breve inspeção revelou a presença de peças de árvores nativas, que tem que ter autorização para o corte. O dono do estabelecimento disse não saber que era necessária essa autorização.
Conforme a Polícia Civil, o argumento que ele deu é que apenas cortava as toras recebidas de terceiros, sem fazer o corte original das árvores.
A estrutura do local consistia em um galpão equipado com serras de grande porte e uma motosserra, onde estavam várias toras não processadas, além de madeiras já cortadas em pranchas, estacas e uma quantidade considerável de lascas de madeira, que eram vendidas como lenha, segundo o proprietário.
O homem foi preso em flagrante por crime ambiental.
A operação clandestina foi desmantelada, e a Polícia Civil agora investiga possíveis ligações do estabelecimento com outras atividades ilícitas e procura identificar outros envolvidos.