A Prefeitura de Campinas reabriu nesta sexta-feira (6) os 25 parques e bosques públicos da cidade, que estavam fechados desde terça-feira (3) devido ao alto volume de chuvas. Segundo o boletim mais recente do Sistema Integrado de Defesa Civil (Sidec), o acumulado de chuvas nas últimas 72 horas foi de 76,7 milímetros, o que tirou o município do Estado de Atenção.
Essa ação de fechamento temporário dos parques, adotada como medida preventiva, deve ser comum neste fim de ano e no início de 2025, período marcado pelas fortes chuvas de verão. A justificativa da Prefeitura é que os parques são áreas arborizadas e, mesmo com o manejo constante, ventos fortes e o solo encharcado podem causar quedas de árvores, inclusive das que estão saudáveis.
No entanto, a decisão não é unânime entre os frequentadores. O aposentado Jorge Couto, que costuma visitar a Lagoa do Taquaral, discorda da medida.
Já para os comerciantes que atuam próximos aos parques, como Marcelo Silva, que vende sucos em frente à Lagoa do Taquaral, o impacto nas vendas é evidente. Apesar disso, ele considera a precaução válida para evitar acidentes.
Os riscos que motivam a decisão da Prefeitura são por conta de casos graves, como o ocorrido em janeiro de 2023, quando uma menina de 7 anos morreu ao ser atingida por uma árvore enquanto fazia um piquenique com a família no Taquaral. Na ocasião, não estava chovendo no momento da queda.
A Defesa Civil orienta a população a evitar áreas arborizadas durante e após tempestades, principalmente em locais com histórico de quedas de árvores. A expectativa é de que, com o aumento das chuvas de verão, novas interdições preventivas sejam realizadas para garantir a segurança dos frequentadores.
