A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou, nesta quarta-feira (22), mais dois casos de febre maculosa em 2024, que evoluíram para cura. Eles ocorreram em agosto e outubro. Com isso, a cidade chegou a 6 confirmações da doença no ano passado, sendo que um deles resultou em óbito.
Com a nova atualização, o município apresentou no ano passado, segundo a prefeitura, a menor letalidade relacionada à doença dos últimos 17 anos e indicador inferior ao do Estado.
O primeiro caso, o único com evolução para óbito, ocorreu em maio de 2024. Os outros cinco casos, que evoluíram para cura, foram em junho (um), agosto (três) e outubro (um).
A secretaria não registrou, até o momento, casos de febre maculosa em 2025.
Novos registros:
Homem, 48 anos, residente na área de abrangência do CS Barão Geraldo. O local provável de infecção é o Bosque das Palmeiras – Fazenda Pau D’Alho. O início dos sintomas foi em 27 de agosto.
Homem, 24 anos, residente na área de abrangência do CS Figueira. O local provável de infecção é o Parque Taquaral. O início dos sintomas foi em 16 de outubro.
A prefeitura reforçou que as duas áreas estão sinalizadas sobre o risco de febre maculosa brasileira por serem sujeitas à presença do carrapato-estrela que pode estar infectado.
O que é a febre maculosa?
A febre maculosa é uma doença grave, com alta letalidade, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. A infecção se dá pela picada do carrapato-estrela infectado com esta bactéria. Na fase jovem, ele pode parasitar qualquer animal, inclusive o ser humano, que frequenta áreas com vegetação, especialmente onde há cavalos, capivaras e outros animais silvestres.
Em 2023 foram contabilizados 20 casos, 17 com transmissão no município, e sete óbitos.