Materiais escolares estão mais caros e movimento em papelarias segue intenso até volta às aulas

FOTO: Lucas Neri /CBN Campinas

O mês de janeiro trouxe desafios extras para os pais que estão montando a lista de material escolar em 2025. Com reajustes entre 5% e 9% nos preços, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, o impacto no orçamento das famílias é maior do que a inflação acumulada de 2024, registrada em 4,87%. 

O aumento nos valores é resultado de uma combinação de fatores econômicos e logísticos, como a alta tributação, custos de produção mais elevados e a valorização do dólar. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que os cadernos tiveram alta de 6,31%, livros subiram 9,65%, e os didáticos, 7,64%. 

Apesar dos reajustes, o movimento nas papelarias segue intenso. Em Campinas, lojas de material escolar têm registrado grande fluxo de clientes desde o início do ano. É o caso de Roberta Ferreira Barros dos Santos, médica pediatra e mãe de gêmeos de 6 anos, que está montando a primeira lista de material escolar dos filhos. 

Para atender à alta demanda, algumas papelarias precisaram se reorganizar. Raíssa Lourenço, proprietária de uma loja na cidade, explica que a solução foi reforçar a equipe dobrando a quantidade de funcionários, além da busca de fazer o menor repasse de preço para os clientes.

Mesmo com o aumento nos preços, os lojistas estão otimistas e esperam um fluxo intenso até o início das aulas.

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