A prefeitura de Sumaré conseguiu retomar os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar após implementar uma série de mudanças na merenda escolar.
O município havia sido descredenciado do programa devido a descumprimentos, como o uso de alimentos ultraprocessados, a falta de cardápio nutricional detalhado e a ausência de nutricionistas na equipe técnica.
Além disso, a cidade não atendia ao critério de destinar 30% das compras à agricultura familiar, essencial para garantir os repasses federais.
Em 2023, o município recebeu cerca de R$ 5,9 milhões do PNAE, mas o valor caiu para R$ 1 milhão em 2024. Para 2025, a previsão era de que nenhum recurso fosse repassado devido às irregularidades.
Com o objetivo de corrigir a situação, a prefeitura retirou alimentos ultraprocessados do cardápio, substituiu margarina por manteiga e ofereceu sucos integrais. Além disso, ajustou as porções de pães, biscoitos e bolos e renovou os utensílios utilizados na merenda, também incluindo o jantar para garantir mais qualidade nutricional.
Após implementar as adequações exigidas, a Prefeitura encaminhou a documentação necessária ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para regularizar os repasses.
A administração também anunciou um chamamento público para a compra de alimentos da agricultura familiar e iniciou um novo processo licitatório para garantir a qualidade da merenda escolar.
A expectativa é que os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar sejam restabelecidos, o que permitirá oferecer uma alimentação escolar ainda mais nutritiva e balanceada aos alunos.
