Vereadores deixam sessão antes do fim e votação de projetos precisa ser interrompida

Foto: Lucas Neri/CBN Campinas

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Campinas, realizada nesta quarta-feira (5), precisou ser interrompida por falta de quórum antes da conclusão da pauta. O regimento da Casa exige a presença de pelo menos 17 dos 33 vereadores para que as votações possam ocorrer, mas, no decorrer da sessão, o número de parlamentares caiu para 16, forçando o encerramento dos trabalhos. 

O que chamou a atenção foi a rápida redução no número de presentes. Durante a votação do primeiro projeto em pauta — um veto encaminhado pelo Executivo — ainda havia quórum mínimo, permitindo que a matéria fosse apreciada. O veto foi aprovado pela maioria dos vereadores, ou seja, a proposta original, de autoria do vereador Luiz Cirilo, foi barrada e não se tornará lei. O projeto previa a obrigatoriedade de apresentação da caderneta de vacinação no ato da matrícula de crianças em escolas públicas e privadas. 

Minutos depois, ao iniciar a análise do segundo projeto — também um veto do prefeito —, já não havia vereadores suficientes, o que impossibilitou a continuidade da sessão. Com isso, apenas um dos nove projetos previstos na “Ordem do Dia” foi votado. 

Entre os projetos que ficaram sem análise estavam temas como a proibição do uso de celulares em salas de aula na rede municipal, a regulamentação da comercialização de bebidas em recipientes de vidro em eventos públicos, a concessão de títulos de honra e nomeação de espaços públicos. 

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