Oposição articula e consegue adiar votação de aumento de salários de presidentes de autarquias

Câmara Municipal de Campinas

Uma manobra política conhecida como “obstrução de votação” foi usada por vereadores da oposição para adiar a análise de projetos polêmicos que propõem o aumento salarial dos presidentes da Rede Mário Gatti e da Setec (Serviços Técnicos Gerais). 

A sessão, iniciada às 18h desta segunda-feira (14), foi interrompida pouco depois das 23h15 — horário-limite determinado pelo regimento interno da Câmara Municipal de Campinas. Sabendo disso, os parlamentares contrários aos projetos utilizaram o tempo regimental discutindo esses e outros itens da pauta, impedindo que os textos fossem votados.

A vereadora Paolla Miguel (PT) comentou a estratégia adotada.

Com o adiamento, os projetos devem voltar à pauta na sessão desta quarta-feira (16). Como o projeto que trata do reajuste do presidente da Rede Mário Gatti já foi discutido, ele poderá ser votado diretamente. No entanto, nada impede que novas manobras sejam feitas para adiar novamente a votação dos demais projetos — inclusive dos demais reajustes.

Além do texto referente à presidência da Setec, outros dois projetos semelhantes estão previstos para análise na próxima sessão: um que trata da Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO) e outro do Camprev, o instituto de previdência dos servidores municipais.

Atualmente, a remuneração mensal desses cargos é de R$ 23.246,08. Com a aprovação, os salários passariam para R$ 37.082,36 — mesmo valor pago aos secretários municipais. As propostas, enviadas pelo Executivo, justificam o reajuste como uma medida de equiparação entre os vencimentos das autarquias, fundações e os demais cargos do alto escalão da administração pública.

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