Pacientes reclamam de longa espera por atendimento no Hospital Mário Gatti

foto: Lucas Neri/ CBN Campinas

Pacientes que procuraram atendimento no Pronto-Socorro do Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas, nesta quarta-feira (5), reclamam da demora excessiva para serem atendidos, mesmo após passarem pela triagem.

Wagner Cardoso chegou ao hospital por volta das 7h da manhã e foi classificado com a cor azul, que indica caso não urgente. No entanto, até às 17h20 ele ainda aguardava atendimento.

Situação parecida viveu Robson Maximiniano, que chegou ao hospital por volta das 7h30. Ele passou pela triagem às 8h, também com classificação azul, e até o final da tarde seguia sem atendimento médico.

Mesmo pacientes com classificação mais grave enfrentaram demora. Marcos Dias chegou às 14h com a mãe, Alice Costa, de 80 anos, que recebeu a cor amarela — considerada urgente. Às 17h20, ela ainda não tinha sido chamada.

A classificação de risco usada na Rede Mário Gatti divide os pacientes por cor, de acordo com a gravidade do caso. Os casos considerados de emergência, com risco de morte, recebem a cor vermelha. Casos muito urgentes são laranja, urgentes são amarelos, e os menos graves, verde e azul. Pacientes classificados como azul, por exemplo, têm espera mínima prevista de 4 horas e, se possível, devem buscar unidades de saúde mais próximas de casa.

Apesar dessa previsão, pacientes relataram tempo de espera muito superior.

NOTA DA PREFEITURA:

Em nota a Rede Mário Gatti informou que o acolhimento e assistência em estão garantidos para todos os pacientes que procuram o Hospital, e que os dois casos mencionados tiveram classificação azul para atendimento, onde a espera é estimada em pelo menos quatro horas por não ser considerado urgência e que são demandas que poderiam ser recebidas pelo centro de saúde (CS) mais próximo da residência do paciente. Já um terceiro teve classificação amarela, portanto, considerado moderado e sem risco imediato pela equipe de triagem da unidade.

A entidade ainda disse que é preciso considerar que este período do ano é marcado pelo aumento da demanda sazonal de casos de síndrome gripal. Além disso, há limitação de atendimentos no Hospital PUC-Campinas e Hospital de Clínicas da Unicamp. O Mário Gatti tem registrado ocupação entre 95% e 100% dos leitos, mas nenhum paciente deixa de ser atendido porque trabalha no sistema “porta aberta”.

A Rede ainda orienta que os pacientes com demandas de baixa complexidade procurem por CSs ou unidades de pronto atendimento (UPAs) para otimizar os atendimentos nos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde.

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