A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta quarta-feira mais seis mortes por dengue na cidade. Os óbitos ocorreram entre 14 de março e 18 de maio. Com os novos registros, o total de óbitos em 2025 chega a 17.
As vítimas são dois homens, de 48 e 73 anos, e quatro mulheres, com idade entre 25 e 90 anos. Todas tinham doenças pré-existentes e não foi informado se haviam se vacinado contra a dengue.
Segundo a secretaria, medidas preconizadas foram desencadeadas nas regiões onde residiam as pessoas que morreram: controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença e de outras arboviroses.
A Saúde reitera o alerta com objetivo de sensibilizar a população para tentar reduzir casos e óbitos: a melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro para o mosquito, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.
Com a chegada do frio e diminuição das chuvas, os casos de dengue reduziram em Campinas a partir de maio, mas os cuidados são permanentes porque desde o ano passado, foram detectados três sorotipos do vírus que transmite a doença por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti.
Quem tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. A Saúde pede para que a população não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação. Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.