O vereador Vini Oliveira (Cidadania) foi absolvido nesta terça-feira (1º) pela Câmara Municipal de Campinas da acusação de infrações político-administrativas durante uma fiscalização no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti. Em sessão extraordinária, o plenário rejeitou, por 22 votos a 6, a cassação pela Comissão Processante (CP), que foi arquivada. A sessão extraordinária teve duração de quase 7 horas.
A CP foi instaurada após denúncia da médica Daiane Copercini, que afirmou ter sido filmada sem autorização pelo vereador, junto com outra colega, enquanto voltava do jantar no plantão da unidade hospitalar no dia 1º de janeiro. Segundo a médica, Vini a acusou de “receber sem trabalhar” e utilizou o termo “estelionato” nas declarações feitas durante a gravação. O vídeo foi publicado nas redes sociais do parlamentar, atingindo milhões de visualizações antes de ser removido por ordem judicial.
O relator da comissão, vereador Nelson Hosrri (PSD), defendeu o arquivamento do processo, alegando falta de fundamentos para a cassação. O parecer foi acompanhado pelo vereador Nick Schneider (PL), enquanto a presidente da CP, Mariana Conti (PSOL), votou contra e defendeu a punição do parlamentar.
Apesar da divergência na comissão, o relatório foi levado a plenário e aprovado com ampla maioria, encerrando o processo contra o vereador.
“Agradeço imensamente a Câmara Municipal por me absolver desse processo. Estou a disposição para trabalhar junto e aprender com meus colegas. Obrigado! Provei a inocência e fico feliz com a compreensão dos meus pares. Desde o início eu sabia da minha inocência e pude provar isso ao povo campineiro”, disse Vini.
Com a decisão, Vini Oliveira segue no mandato e reafirma que a ação no hospital teve como objetivo fiscalizar a qualidade do serviço prestado à população.
