O Mercado Municipal de Piracicaba, um dos mais tradicionais do Brasil, permanece fechado nesta quarta-feira (24) após ter parte de sua estrutura atingida por um incêndio na madrugada de terça (23). Em reunião realizada nesta tarde entre a Prefeitura e representantes da Associação de Comerciantes do Mercado, foi definido que apenas os permissionários poderão acessar o local nesta quinta-feira (25), para realizar limpeza e adequações nos boxes não afetados pelo fogo.
De acordo com a administração municipal, se as condições de segurança forem garantidas, a expectativa é de que a área preservada do mercado possa ser reaberta ao público já na próxima sexta-feira (26).
“Conversamos com a Associação para entendermos quais as principais urgências nesse momento e, diante disso, ficou definido que o Mercadão permanecerá fechado para o público amanhã. Somente os permissionários poderão adentrar o prédio, para retirada de seus pertences, e também para avaliação dos boxes que não foram comprometidos, para limpeza e adequações. Se tudo correr bem, é possível que a parte não atingida pelo fogo possa ser reaberta ao público na sexta-feira”, informou a Prefeitura em nota.
O incêndio começou por volta das 2h da madrugada de quarta-feira. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu conter as chamas, que atingiram cerca de 25% da área total do prédio, de 3.367 metros quadrados. Segundo a Associação de Comerciantes, 17 boxes foram danificados. Não houve vítimas.
A administração do Mercadão é feita por meio de parceria público-privada entre a Prefeitura e a Associação. A causa do incêndio ainda é investigada pela Polícia Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Municipal de Obras, Infraestrutura e Serviços Públicos.
O secretário da pasta, Luciano Celêncio, comentou sobre as suspeitas iniciais em entrevista ao programa Estúdio CBN desta quarta-feira.
Patrimônio histórico
Inaugurado em 1888, o Mercado Municipal de Piracicaba é tombado como patrimônio cultural do município desde 1987. Com uma tradição que atravessa gerações, o espaço recebe cerca de 220 mil pessoas por mês, que buscam a variedade de produtos e a identidade histórica que o local representa para a cidade.