Segundo a Emdec, entre janeiro e julho, Campinas contabilizou 39 mortes; número 15% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado quando haviam sido 46.
Se consideradas as vias urbanas e as rodovias, a queda na letalidade foi de 19%. Foram 79 mortes nos primeiros sete meses de 2025, contra 98 no mesmo período do ano passado.
No entanto, pelas ruas e avenidas, a sensação do motorista ainda não é a mesma dos números.
Segundo a Emdec, nos primeiros sete meses do ano, os motociclistas compuseram o grupo com maior número de vítimas fatais no trânsito: com 19 mortes, eles somam 49% das vítimas fatais.
Apesar de, pelo quarto mês consecutivo, a cidade ter registrado uma queda no número de mortes entre eles, o medo ainda persegue cada curva feita pelo mototaxista Jonatan Mendes Pinheiro.
Já os pedestres foram 41% das vítimas fatais nas vias urbanas. Quem anda pelo centro de Campinas sabe que esperar na faixa para atravessar exige reflexo e agilidade para um possível imprevisto.
A coordenadora de Educação e Cidadania da Emdec, Mariangela Marini, afirma que a redução nos índices de mortes sinaliza a importância de cada um assumir a sua responsabilidade para construir um trânsito mais seguro.
O diretor de operações do Observatório Nacional de Segurança Viária, Ronaldo Rodrigues Filho, defende que as cidades continuem apostando na estratégia educativa da redução de velocidade.
Mariangela Marini defende que, na Emdec, o cruzamento de dados sobre os sinistros já é feito, e contribui para a redução dos indicadores.
Ainda segundo a autarquia, de janeiro a julho deste ano, uma morte de ciclista foi registrada. Entre os ocupantes de outros veículos, foram três mortes, sendo que o último caso foi registrado em abril.
