Ainda muito abalado pelo sequestro-relâmpago do qual foi vítima, interrompendo a fala em vários momentos para conter o choro, o meia Valdivia, do Palmeiras, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, na Academia de Futebol, para falar sobre o trauma e admitiu que ainda não sabe se vai continuar no clube.
– Ainda não tenho essa resposta. Quando você vai jogar, tem que estar bem de cabeça, hoje não estou. Não sei se daqui a dez dias vou melhorar, não sei de nada. Conversando com o César Sampaio (que sofreu um sequestro-relâmpago em 1993), ele disse que passou mais ou menos um mês para se acalmar. Não é comum passar quase três horas dentro de um carro e ficar pensando se a pessoa que está com a arma vai ter um momento de loucura e atirar. Ainda é cedo, não consigo falar nem se ela (Daniela) vai embora comigo caso eu vá também – disse o chileno, que acredita que a esposa prefira ficar com a família no Chile até se recuperar do trauma.
(Fonte:globoesporte.com)