O projeto de paisagismo na Glicério no centro de Campinas ganhou outra finalidade. Nas floreiras distribuídas ao longo da avenida, os vasos se tornaram lixeiras.
É isso mesmo, junto ao cascalho que forra os espaços onde árvores foram plantadas, lixo – desde papel de bala até copos plásticos descartáveis. De bitucas de cigarros a cascas de banana.
Rose Cordeiro lamenta. Alguns vasos estão ao lado de containers para lixo.
Para Eliezer Garcia a prefeitura também tem responsabilidade e podia ter planejado melhor o paisagismo na Francisco Glicério. Há espaços em que não há os containers e nem lixeiras.
Marilene Cervantes ressalta a importância da limpeza do centro de forma geral.
Em nota, a prefeitura disse que faz a retirada do lixo das floreiras junto à a limpeza nas ruas do centro e reforça que é preciso conscientização das pessoas para que não joguem lixo irregularmente, dizendo que essa prática só prejudica as árvores e, consequentemente, os cidadãos. Não respondeu sobre a falta de lixeiras em alguns locais.
O projeto de paisagismo da Glicério foi financiado por uma construtora, que cumpriu Termo de Ajustamento de Conduta e Termos de Compromisso Ambiental, definidos pelo Ministério Público em razão de obras anteriores. O custo total da implantação é de R$ 338 mil.