Campinas aderiu à 27ª Semana Mundial de Aleitamento Materno através do Hospital Celso Pierro e do Centro de Ciências da Vida da PUC-Campinas, com ações voltadas aos profissionais da saúde e pacientes e bebês internados. A Semana Mundial, entre os dias 1º e 7 de agosto, é considerada como veículo para promoção da amamentação e ocorre em mais de 120 Países .
A WABA (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno) define, a cada ano, o tema a ser trabalhado na Semana, lançando materiais traduzidos em mais de 14 idiomas. A enfermeira executiva, Larissa Techio, é membro da comissão de aleitamento materno do Hospital da PUC, que atua de forma multidisciplinar com ações em prol da gestante e do estímulo e apoio ao aleitamento. Por isso, ela participa ativamente da programação.
Entre os temas debatidos, estão os mitos que envolvem a amamentação. Um deles é mito do leite fraco. Uma crença sobre o aleitamento que precisa ser derrubada. De acordo com Larissa Techio, quanto o bebê não engorda a razão não é qualidade do leite, mas o seu manejo inadequado. Outro falso mito é o do intervalo no aleitamento.
Larissa afirma que não é o bebê e a própria sensibilidade da mãe que definem o momento de amamentar. Para que a criança tenha boa saúde, a Organização Mundial da Saúde orienta ser essencial a amamentação exclusiva até o bebê completar seis meses e vida. Depois disso, é necessária alimentação complementar, mas com a continuidade da amamentação até os dois anos.