Os artesãos, que trabalham na tradicional feira de artesanato da Praça do Coco, em Barão Geraldo estão desde o inicio da pandemia sem expor os seus produtos. Sem a exposição e venda que ocorrem todos os sábados, a maior parte está passando por dificuldade. Segundo o coordenador da Feira de Artesanato, Omar Batarce, o problema afeta mais de 70 expositores fixos e convidados. Muitos tentaram entrar no programa de renda emergencial do governo federal mas não conseguiram outros estão tentando comercializar a produção através das redes sociais.
Os artesãos questionam o porque a também tradicional feira hippie do Centro de Convivência já foi liberada e a da Praça do Coco ainda não. A questão é que do bairro Cambuí é administrada pela Secretaria de Cultura e a de Barão Geraldo pela Setec que libera as autorizações periódicas. Para o coordenador da feira de artesanato da Praça do Coco, Omar Batarce, a falta de comunicação do órgão municipal e outro problema enfrentado por eles.
A reportagem entrou em contato com a Setec, autarquia municipal responsável pela utilização do solo público. De acordo com o assessor técnico da presidência do órgão, Edson Andrade, o presidente Orlando Marota já autorizou o chamamento dos artesãos que atuam na Praça do Coco.
A expectativa é que a feira esteja liberada para o próximo dia, oito de agosto, atendo os critérios estabelecidos de segurança a saúde, como distanciamento entre as barracas e uso de mascaras. A duvida sobre a liberação ou não das bancas que comercializam alimentos deverá estar solucionada ao longa da primeira semana de agosto.
A feira de artesanato da Praça do Coco, em Barão Geraldo, recebe uma média de 1500 visitantes por final de semana. A feira mantém a tradição de comercializar apenas o que é produzido pelos artesãos e não é permitido a revenda de produtos.