A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, recebeu nesta quarta-feira o pedido de uso emergencial da vacina contra a covid-19 da farmacêutica Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson.
Os documentos enviados pela companhia já começaram a passar pela triagem. Caso falte alguma informação, a agência pode solicitar diretamente ao laboratório.
Através de nota, a Anvisa afirmou que tem como meta fazer a análise do uso emergencial em até sete dias úteis, desconsiderando eventual tempo em que o processo possa ficar com informações pendentes.
Até o momento, o Brasil tem registro definitivo da Anvisa de duas vacinas para aplicação na população: Pfizer e AstraZeneca/Oxford. A CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, recebeu autorização para uso emergencial apenas.
As vacinas da Pfizer e da Janssen já foram aprovadas também pela Organização Mundial de Saúde para uso emergencial. Entre os imunizantes aplicados no mundo todo, o da Janssen é o único que requer somente uma dose por pessoa.
Antes mesmo da Janssen entrar com pedido na Anvisa, o Ministério da Saúde já havia assinado o contrato, com anúncio oficializado na sexta-feira.
O prazo para entrega das doses é de 16,9 milhões no terceiro trimestre de 2021 e mais 21,1 milhões no quatro trimestre deste ano. O contrato prevê o valor de U$S 10 por dose, e a primeira parcela paga será no valor de U$S 95 milhões.