Com discussões voltadas para pautas nacionais, para as ações do Governo Federal e à pandemia da Covid 19, a expectativa é de que com o avanço da vacinação e o retorno presencial das sessões, questões mais locais e debates mais inflamados devam ocupar lugar na Câmara de Vereadores de Campinas. Para o líder governista, vereador Luiz Carlos Rossini (PV), embora a base seja maioria na casa, a fiscalização do trabalho do Executivo vem sendo cumprido.
“O fato de ser apoio do Governo, não significa apoio cego. Eu, mesmo com líder de governo, vou ao prefeito, aos secretários, debater iniciativas e acabo até apresem tendo emendas para corrigir ou aprimorar, e evitar falhas”, afirma Rossini.
Mesmo em situações em que a prefeitura tem sido alvo de processos judiciais, que têm como alvos integrantes e ex integrantes do alto escalão da prefeitura, como no caso em que Justiça suspendeu por três anos os direitos políticos de Michel Abrão e Solange Pelicer (secretário de Governo de Campinas e ex-secretária de Educação respectivamente), após duas contratações diretas, com ausência de licitação, o vereador entende que a Câmara tem atuado.
No entanto, para Rossini, a prefeitura tem encontrado dificuldades para executar os processos de licitação, a exemplo do que houve com o edital do transporte coletivo barrado na Justiça e que obrigou a prorrogação do contrato atual de forma emergencial para evitar que o serviço fosse suspenso.
“Nós temos ainda, uma dificuldade estrutural nas licitações, por isso algumas acabam não se concretizando.”