A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em uma gestante. No Brasil, trata-se do segundo caso de varíola dos macacos em grávidas.
A paciente, de 37 anos, contraiu o vírus após ter contato direto, não sexual, com uma pessoa que apresentou lesões na pele e também recebeu diagnóstico da doença. A mulher não precisou de internação e não transmite mais o vírus. Ela e o bebê estão bem.
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas confirmou o caso nesta sexta-feira (05), data que o município confirmou mais duas infecções e chegou a 20 casos de varíola dos macacos.
De acordo com o Devisa, 78% dos pacientes contraíram o vírus após ter relações sexuais com pessoas infectadas. Em 17% dos casos o departamento não conseguiu identificar a forma de transmissão; e 5% dos pacientes contraíram o vírus após contato próximo com pessoas infectadas.
A transmissão da varíola dos macacos acontece por contato direto com feridas na pele, gotículas (como tosse, espirro e beijo) e objetos contaminados (como roupas, toalhas e lençóis).
A infectologista Raquel Stucchi afirma que as pesquisas sobre a doença ainda estão em andamento, por isso, é prudente manter o uso de preservativo durante relações sexuais e de máscara em ambientes com aglomerações.
“Não se sabe ainda se a transmissão sexual é possível e existe a orientação de que quem teve monkeypox mantenha o uso de preservativo por 12 semanas. Outro ponto é que é possível a transmissão respiratória. Isto justifica, inclusive, a orientação do Ministério da Saúde de que as pessoas que têm risco de doença grave, crianças, gestantes e imunossuprimidos, em locais fechados com muita gente e sem ventilação natural, usem máscaras.”
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas orienta que as pessoas que apresentarem múltiplas lesões na pele devem procurar um serviço de saúde para receber o diagnóstico.
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas orienta que as pessoas que apresentarem múltiplas lesões na pele devem procurar um serviço de saúde para receber o diagnóstico.
Outros sintomas são: dor no corpo, febre, dor de cabeça, calafrio, fraqueza e aumento de linfonodos (conhecidos como ínguas).