A Justiça de São Paulo manteve a decisão que condenou dois réus por roubo a uma empresa de vigilância e segurança privada. Os condenados são um homem, que cometeu o assalto, e uma mulher que trabalhava no local.
O crime aconteceu em maio de 2016, em Hortolândia.
Os réus receberam penas de cinco anos e seis meses de reclusão, em regime inicial semiaberto.
Quatro homens vestidos como policiais federais invadiram o estabelecimento e roubaram armas, munição e coletes. Eles disseram que precisavam fazer uma investigação sobre armas restritas.
A polícia apresentou, no dia 18, dois homens que foram presos no bairro Jardim Amanda e no Centro de Hortolândia.
Um deles, identificado apenas como Baiano, foi detido por participação no roubo e o outro, que também não teve o nome revelado, por receptação dos produtos roubados.
Com eles, a polícia apreendeu quatro espingardas calibre 12, dois coletes a prova de balas, cinco celulares, quatro munições e uma máscara.
Além disso, a polícia encontrou também cinco camisas com o logotipo e a inscrição da Polícia Federal, que foram usadas pelos bandidos no dia do assalto.
A investigação policial concluiu que a mulher passou informações aos assaltantes, dispensou parte da equipe de segurança da empresa pouco tempo antes do assalto, não seguiu os protocolos e permitiu a entrada deles no local.